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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sonhos.


‎Certa vez o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse: "Se não estivermos dispostos a pagar um preço por nossos valores, e não estivermos dispostos a fazer alguns sacrifícios para realizá-los, então deveríamos nos perguntar se realmente acreditamos neles.". Começo a refletir sobre essa frase. Fazer sacrifícios pelas coisas em que acreditamos prova que realmente acreditamos naquilo. Forte, né? Mas só conseguimos entender a profundidade disso quando pensamos no quão pouco nós fazemos, não quão pouco nos sacrificamos, no quão pouco, ao menos, nos esforçamos.
Muitos se auto denominam filhos de Deus, se consideram convertidos a partir do momento que reconhecem a Jesus como Senhor e Salvador, a partir do sacrifício feito por nós na cruz. Aleluia, pela salvação que nos foi dada gratuitamente, simplesmente por amor. Mas quando voltamos a frase acima citada, a pergunta que vem a minha mente é: Que amor é esse que temos por Deus, mas quando temos que nos sacrificar para que o nome dele seja glorificado, pensamos duas vezes, e muitas delas não fazemos?! Que Deus é esse que dizemos servir, mas pelo qual não levamos a salvação a outros? Que fé é essa pela qual só somos capazes de fazer aquilo que nos é humanamente confortável?!
Quando escrevo esse texto, penso primeiramente em mim. Penso no quão pouco eu faço em meio a tudo o que Ele já fez por mim, em meio a todo o amor e cuidado que Ele tem pela minha vida. Porque não sou hipócrita de tentar ser melhor do que ninguém, porque sou exatamente igual a todo mundo, sou fraca, sou indigna de todo o amor que Deus tem por mim.

Outro dia quando estava no ponto de ônibus para vir pro trabalho, tinha um homem deitado na calçada, as pessoas que passavam olhavam com medo, outras com pena, a maioria dava a volta pra não passar ao lado dele, mas uma coisa era comum a todos: ninguém fazia nada. Ninguém queria saber quem era aquele homem, ou o que tinha o levado aquela situação. Eu queria morar perto, assim eu iria em casa buscar algumas roupas do meu pai, alguma coisa pra ele comer, mas no fim acabei fazendo como todas aquelas pessoas, nada.
Ontem estava lanchando antes de passar na faculdade, quando um menininho chegou e pediu um pedaço de torta, pedi que ele olhasse o meu lanche enquanto eu ia comprar o doce pra ele, ele sentou comigo enquanto comia, e ficamos conversando, conversamos sobre várias coisas, descobri inclusive que o sonho dele é ser policial, ser policial para defender as pessoas, como ele mesmo disse. Fiquei feliz por ter aquele momento com ele, mas quando eu paro pra pensar, concluo que do mesmo jeito do outro dia, eu não fiz nada por aquele menino. Pagar um lanche pra ele não é nada, e a palavra de salvação? A única coisa que pode realmente mudar alguma coisa?! Nada. Nenhuma.

Essas são apenas algumas provas do quanto eu sou negligente. No quanto eu podia fazer e simplesmente, não faço!
 Talvez esse texto se encaixe para você, talvez você acha que são apenas baboseiras escritas na tela de um computador, e não sabe nem o motivo que o levou a chegar ao final deste texto. Mas se algo te fez ler isso tudo, tenha certeza de que não foi a toa, há um propósito por trás disto, como há um propósito em tudo o que Deus faz. Talvez você reflita e tome uma atitude de mudança, talvez não te sirva de nada. Mas se apenas um coração for transformado por essas palavras, toda a intenção do texto terá sido cumprida, porque apenas uma pessoa, pode mudar todo um mundo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O maior amor do mundo.


Sempre gostei de escrever. Por um tempo deixei isso de lado, mas depois comecei a postar textos esporádicos em um blog, mas talvez a motivação para que eu escrevesse fosse, digamos, errada. Eu costumava dizer que escrevia quando o meu coração não agüentava mais segurar alguma coisa, de tanta dor que ele estava sentindo, então, escrever era a única forma de colocar tudo para fora. Mas hoje não.
Ouvindo uma ministração sobre servir a Deus com os nossos dons, nasceu o projeto no meu coração. “O maior amor do mundo”, é mais do que apenas expressão de sentimentos humanos, sentimentos que passam, que mudam, que acabam. É uma forma de expressão do mais puro, mais perfeito, mais o singular, resumindo: do maior amor que pode existir.
Porque “Ninguém tem maior amor que este, de dar alguém a vida pelos seus amigos” (João 15:13). E não foi exatamente isso que Jesus fez? Deu a vida por amor, simplesmente por amar-nos Ele se tornou homem, e sofreu, e chorou, e sentiu dores, e teve o corpo cheio pelos nossos pecados. Quem de nós teria essa coragem?
Ta... você pode até dizer que ama sim alguém ao ponto de morrer por essa pessoa.. mas pára pra pensar um segundo, e pensa no verdadeiro motivo pelo qual você morreria. Morreria por um amor verdadeiro, que dá sua vida em troca da outra, ou morreria, simplesmente, pelo egoísmo de achar que não seria capaz de enfrentar a dor causada pela perda daquela pessoa?
Na época na qual vivemos, neste mundo no qual estamos inseridos, é tão difícil conseguirmos imaginar um amor puro que, muitas vezes, fica até difícil conseguirmos imaginar um amor tão sublime como o amor que Deus sente por cada um de nós.
Talvez você já seja um servo de Deus, mas será que você tem o amado como Ele merece ser amado? Será que você tem entregado a Ele o seu coração como Ele merece recebê-lo? Quando Ele te olha, vê Davi (o homem segundo o coração de Deus), ou vê Saul, um ungido com o coração corrompido?! Deus tá te dando uma chance de ter o seu coração limpo.
Ou também, você pode não estar nem aí pra nada disso que está escrito aqui. Nem sabe o porquê de ter chegado até o final do texto, mas eu tenho um segredo pra você: DEUS TE AMA, com todo o amor do coração Dele. E nada do que você faça mudará o amor que Ele sente por você. E se você está lendo isso neste momento, é por um simples motivo: Ele queria que você soubesse disso.

Por: Rayra Duarte.